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Economia

Edição 139 > Tendências do capitalismo pós-crise de 2007: As crises e as tendências globais

Tendências do capitalismo pós-crise de 2007: As crises e as tendências globais

Agenor Silva
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Neste artigo, o mestre em Economia Agenor Silva apresenta três tendências atuais do capitalismo (hipertrofia do mercado financeiro; novo salto tecnológico; e incorporação de bilhões de pessoas ao mercado) e destaca a primeira delas, qual seja, o gigantismo do capital na forma dinheiro. O autor aborda, especificamente, a predominância cada vez maior dos chamados mercados financeiros na vida econômica dos povos e conclui que a tarefa de enfrentar as imposições do “mercado” e apontar novos rumos para os povos exigirá das forças políticas populares e progressistas muita ousadia, conhecimento e habilidade

A crise financeira e econômica que se instalou a partir de meados de 2007, conhecida como a crise do -subprime-, veio na sequência de crises cada vez mais estruturais e abrangentes iniciadas na década de 70 do século passado. Foi assim com a crise iniciada em 1973 com a elevação dos preços de matérias-primas, principalmente o petróleo; a de 1978 com seu processo inflacionário mundial; a de 1982, iniciada no México e chamada de crise das dívidas externas dos países dependentes, com o Brasil fortemente envolvido; a de 1987 tendo como centro os mercados acionários, principalmente em Nova Iorque; as crises financeiras dos países chamados emergentes nos anos 1990; a do início dos anos 2000, chamada de crise nos investimentos em empresas emergentes de tecnologia; e, recentemente a forte crise econômica e creditícia de 2007, 2008, que continua se agravando em países específicos embora com estabilização relativa no seu epicentro, os Estados Unidos.

O desenvolvimento desses processos de crises intercalados com breves períodos de prosperidade ou estabilização relativa é uma característica importante do capitalismo atual. As crises cíclicas estão presentes na vida econômica da humanidade há cerca de 200 anos. Desde 1825 sucederam-se crises periódicas, inicialmente a cada 10 ou 12 anos e depois a cada 6 ou 8 anos. As crises de caráter mais global, estruturais e prolongadas - pode-se considerar - iniciam-se em 1929-1933, sucedidas pela crise de 1937, desembocando na Segunda Guerra Mundial. O pós-Guerra assistiu a um período de desenvolvimento econômico por conta dos investimentos Estatais, desenvolvimento do crédito e forte elevação da produtividade social do trabalho. O avanço na produtividade foi viabilizado particularmente pelo grande avanço tecnológico e de técnicas de gestão empresarial que a própria guerra propiciou. Contudo, em 1974 reiniciam-se as crises cíclicas mais acentuadas, das quais uma das características principais é que a superação de uma potencializa as condições para a eclosão de crises subsequentes.

Para se analisar as particularidades das crises atuais, é importante antes de tudo verificar as características do capitalismo na atualidade. Neste aspecto, três grandes tendências valem ser mencionadas.

1. Grande crescimento do mercado financeiro e de capitais como manifestação da hipertrofia do capital na forma dinheiro onde se destaca:

- O gigantismo dos mercados de títulos e valores chamados -securities- em proporção à produção de bens e serviços, que ganhou um novo impulso particularmente após a crise de 2007-2008;

- o desenvolvimento do mercado de derivativos e de novas técnicas e algoritmos de negociação, inclusive com aplicação de -Big Data-, Inteligência Artificial e robotização nas negociações.

2. Desenvolvimento de algumas tecnologias com caráter exponencial, como:

- O desenvolvimento da tecnologia da informação, da internet móvel, da computação na nuvem, internet das coisas e inteligência artificial;

- avanços da Biologia e a da Genômica;

- o surgimento das máquinas automáticas, da robótica, veículos autônomos e impressão 3D.

3. Crescimento percentual da população -consumidora- e novo impulso na urbanização:

Um estudo da McKinsey aponta que o percentual de consumidores com discricionariedade, ou superação das necessidades imediatas, nos gastos (indivíduos vivendo com renda igual ou superior ao que seria a chamada classe -C- brasileira), avançou de 1% da população em 1820 para 13% em 1950, 23% em 1990, 36% em 2010 e estima-se 53% em 2025 (1).

O objetivo deste artigo é estudar a primeira destas grandes tendências, qual seja, o gigantismo do capital na forma dinheiro. Especificamente mostrar a predominância cada vez maior dos chamados mercados financeiros na vida econômica dos povos.

Tendências do Capitalismo - Os monopólios e o Parasitismo

Marx elaborou a teoria da exploração do trabalho alheio e da luta de classes. Descobriu a lei do valor e o processo de produção e reprodução do capital. Fez uma análise multifacética da contradição básica do capitalismo entre o caráter social da produção e o caráter privado da apropriação dos frutos do trabalho. Descreveu as metamorfoses do capital (transformação do capital na forma dinheiro para a forma produtiva e desta para a forma mercadoria e novamente para a forma dinheiro), sintetizou as leis gerais de desenvolvimento do capitalismo e mostrou o caráter inexorável das crises cíclicas de superprodução relativa.

A aplicação da teoria marxista, do materialismo dialético, à economia de seu tempo levou Lênin a apontar as principais características e tendências do capitalismo já no início do século XX como sendo:

-1) a concentração da produção e do capital levada a um grau tão elevado de desenvolvimento que criou os monopólios, os quais desempenham um papel decisivo na vida econômica;

2) a fusão do capital bancário com o capital industrial e a criação, baseada nesse -capital financeiro- da oligarquia financeira;

3) a exportação de capitais, diferentemente da exportação de mercadorias, adquire uma importância particularmente grande;

4) a formação de associações internacionais monopolistas de capitalistas, que partilham o mundo entre si; e

5) o termo da partilha territorial do mundo entre as potências capitalistas mais importantes. O imperialismo é o capitalismo na fase de desenvolvimento em que ganhou corpo a dominação dos monopólios e do capital financeiro, adquiriu marcada importância a exportação de capitais, começou a partilha do mundo pelos trustes internacionais e terminou a partilha de toda a terra entre os países capitalistas mais importantes.- (2).

Importante característica da nova época apontada por Lenin é a separação da propriedade do capital da sua aplicação na produção. Acentuou que -É próprio do capitalismo em geral separar a propriedade do capital da sua aplicação à produção, separar o capital-dinheiro do industrial ou produtivo, separar o rentier, que vive apenas dos rendimentos provenientes do capital-dinheiro, do empresário e de todas as pessoas que participam diretamente na gestão do capital. O imperialismo, ou domínio do capital financeiro, é o capitalismo no seu grau superior, em que essa separação adquire proporções imensas.- (3).

Lênin prossegue acentuando que a supremacia do capital financeiro sobre todas as outras formas do capital e o grau de domínio dos rentistas e da oligarquia financeira, do domínio das -nações financeiramente poderosas- - este grau ou escala de preponderância - podem ser vistos pela dinâmica de emissão de -securities-. Lênin referia-se ao mercado de títulos e valores mobiliários, ou o que poderíamos chamar de Mercado de Capitais, já desenvolvido à época na Grã-Bretanha, nos EUA, França e Alemanha.

Ainda sobre o capital dinheiro, Lênin apontou a tendência à estagnação e ao parasitismo do capitalismo monopolista. -A renda dos -bondholders- é cinco vezes maior da obtida com o comércio exterior dos maiores países comerciantes no mundo. Esta é a essência do imperialismo e do parasitismo imperialista.- (4). Importante lembrar que a tendência ao parasitismo e estagnação não implica que o capitalismo experimente somente decadência na época do imperialismo. A tendência à estagnação é contraposta pelos avanços tecnológicos por conta da competição, nunca eliminada, entre monopólios. A tendência à estagnação prevalece em alguns países, em alguns ramos e alguns períodos. No geral, acentuou Lênin, -o capitalismo está crescendo muito mais rapidamente do que antes-.

As tendências apontadas por Lênin, no geral, foram comprovadas nos últimos 100 anos. A principal característica da fase monopolista do capitalismo, o grau de concentração da produção e centralização do capital, acentuou-se em grande velocidade durante o século passado e início deste. Isto confere ao capitalismo novas dimensões e particularidades, dentre as quais, gigantismo, sofisticação e domínio do mercado financeiro e de capitais.

O Capital na Forma Dinheiro e os Mercados Financeiros

Antes de avançarmos nas características do mercado financeiro, vale conceituarmos um pouco mais o significado jurídico dos títulos e valores, as chamadas -securities- a que Lênin se referia. Marx, no livro 3 de O Capital, após tratar do capital produtor de juros e de outras formas do capital dinheiro, acentua que a acumulação de capital dinheiro nada mais é que a acumulação de direitos de propriedade sobre o trabalho alheio. -Os títulos de propriedade sobre sociedades mercantis, ferrovias, minas etc. são (...) direitos sobre capital real. (...) Apenas dão direito à parte da mais-valia a ser obtida.- (5). Mostra a seguir que a acumulação de títulos da Dívida Pública, por exemplo, nada mais é que acumulação de direitos sobre os tributos, ou seja de uma parte da mais-valia que adotará a forma de tributos do Estado. E um pouco mais à frente Marx concluiu que -A acumulação desses papéis na medida em que representa a acumulação de ferrovias, minas, navios etc. expressa ampliação do processo real de reprodução. (...) Mas, como duplicatas negociáveis por si mesmas como se fossem mercadorias, e circulando por isso como valor-capital, são ilusórios, e o valor pode variar sem depender por nada do movimento do valor do capital real que representam como títulos jurídicos.- (6).

O Mercado de Capitais é ambiente no qual os investidores negociam a propriedade sobre capitais na forma de títulos. O valor total deste mercado cresceu muito nos últimos 20, 30 anos. Particularmente o segmento de dívidas públicas deu um novo salto após a crise de 2007. Algumas estimativas indicam que o estoque total de títulos atinge mais de US$ 300 trilhões se considerarmos propriedade sobre empresas (ações) as dívidas dos estados (Títulos Públicos), os créditos contra instituições financeiras (CDB, por exemplo), títulos de dívidas de empresas (debêntures, por exemplo), dívidas securitizadas de consumidores (dívida imobiliária, de cartão de crédito, de mensalidade escolar etc.), e outras formas de dívidas.

O valor total dos mercados financeiros representa hoje mais de 400% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, quando recentemente, em 1980, representava 100% do PIB mundial, cerca de US$ 11 trilhões na época (7). O gráfico a seguir mostra o total do valor destes títulos por país e região selecionados, em 2010, em proporção ao respectivo PIB.

Os dados de 2010 mostram que os Estados Unidos são emissores de um total de títulos equivalente a 462% do PIB americano. No Japão, o destaque é o endividamento público de 220% do PIB. As instituições financeiras europeias possuem dívidas de 115% do PIB. Mesmo a China possui um grande volume de emissão de títulos, especialmente as dívidas não securitizadas, que são dívidas de empresas geralmente estatais perante o sistema bancário chinês. A América Latina apresenta um número muito menor em -profundidade de mercado financeiro- com um total de títulos de 148% do PIB, sendo que os títulos de Dívidas Públicas representam apenas 38% do PIB da região.

Vale verificar também quem são os donos deste imenso estoque de capital na forma dinheiro, os donos do chamado mercado. Um estudo de 2012 indicou o quadro a seguir:

Propriedade sobre o estoque de títulos em 2012 (9)

Proprietários dos Títulos US$ trilhões Percentual do total

Fundos de Pensão 33,9 14,9%

Seguradoras 24,1 10,6%

Fundos Soberanos 5,2 2,3%

Bancos 50,6 22,2%

Fundos sem fins lucrativos 1,4 0,6%

Indivíduos de Alta Renda 52,4 23,0%

Massa Afluente 59,5 26.2%

O destaque da tabela são os -Indivíduos de Alta Renda- com propriedade de US$ 52,4 trilhões ou 26,2% do mercado. No mercado financeiro, são considerados de alta renda ou HNWI, na sigla em inglês, os indivíduos que possuem mais de US$ 1 milhão em aplicações somente financeiras; são estimados em cerca de 16 milhões de indivíduos sendo 1/3 destes residentes nos Estados Unidos. Por outro lado, um estudo da Boston Consult de 2013 indicou que os super-ricos, ou -Ultra-high-net-worth- (UHNWI), indivíduos com mais de US$ 100 milhões em ativos financeiros, somavam 4,7 milhões nos Estados Unidos, um milhão de pessoas residentes no Reino Unido, 983 mil na China, 880 mil na Alemanha, e assim por diante. Nesta escala, o Brasil aparece com 227 mil super-ricos em termos de posse de títulos nos mercados de capitais (10).

Outro destaque sobre os proprietários do mercado de títulos é a chamada -Massa Afluente- que possui a maior parcela do capital financeiro com 26,2%. Esta camada social representa os indivíduos com riqueza financeira entre cem mil e um milhão de dólares (sempre sem considerar imóveis, propriedade de empresas não listadas em bolsa e outros bens). Compõem 7,5% da população adulta do mundo (11), perto de 350 milhões de pessoas, sendo 10% nos Estados Unidos. Um terceiro destaque é a dimensão dos Fundos de Pensão. Recursos, em geral de trabalhadores, que somam 33,9 trilhões de dólares ou 14,9% do total do chamado mercado.

Aspecto importante da análise do chamado mercado refere-se aos centros decisórios no manejo das compras e vendas dos títulos, ou o poder de decisão no mercado financeiro. No mundo, há algumas centenas de instituições responsáveis pela gestão desta riqueza. As 500 maiores instituições gestoras no mundo respondem por US$ 78,1 trilhões de ativos sob gestão (12).

Do ponto de vista dos centros financeiros, ou onde o mercado -acontece-, o destaque são Nova Iorque e Londres, como se vê no gráfico a seguir:

Nova Iorque é o grande centro financeiro mundial. Por lá passam 50% de todas as compras e vendas de títulos no mundo. Londres ainda mantém uma posição de destaque com cerca de 16% da atuação no mercado. Estes números são significativamente desproporcionais aos respectivos PIB e participação real na economia mundial. Por exemplo, cerca de metade do mercado acionário brasileiro ocorre em Nova Iorque na forma de certificados de ações de empresas brasileiras, os American Depositary Receipt (ADR). Isto não se trata somente de informação quantitativa. Há um predomínio das jurisdições de Nova Iorque e Londres nos acordos e contratos do mercado. Ver, por exemplo, a situação da Petrobras tendo que responder no -fórum- de Nova Iorque por eventuais direitos de possuidores de certificados de títulos da empresa brasileira.

Foram apresentados alguns dados e informações atestando o gigantismo do mercado financeiro e seus participantes principais somente para melhor caracterizar a fase que estamos vivendo. Em resumo, pode-se dizer que vivemos na era da hegemonia do Capital Financeiro na forma dos mercados de títulos e valores. Não se trata mais de -sindicatos- de grandes capitalistas decidindo o futuro da humanidade. Hoje, os mercados impõem os interesses do capital financeiro sobre todos os países, especial e muito fortemente sobre os países dependentes de investimentos externos.

Um segundo aspecto da hegemonia do capital financeiro refere-se à forma que este capital é negociado. Isto não foi desenvolvido neste artigo, mas vale uma breve observação: o mercado financeiro tem se sofisticado muito recentemente. Uma parcela crescente das negociações ocorre através de algoritmos computadorizados, chamados robôs de negociação, como por exemplo os -High-Frequency-Trading (HFT)-, que analisam imensas quantidades de dados quase simultaneamente em vários mercados no mundo e disparam milhares de ordens de compras e vendas de títulos e instrumentos financeiros a cada segundo. Além disso, os mercados de derivativos participam cada vez mais da formação de preço dos títulos. Trata-se do mercado de instrumentos financeiros baseados em títulos (ativos subjacentes) como compra para liquidar em data futura, opções de compra e venda que podem ser exercidas em datas futuras, apostas em preços ou variações de preços de determinado ativo, troca de rentabilidade de títulos e ativos diferentes ou -swaps- e assim por diante. Os mercados derivativos permitem que um investidor possa ganhar ou perder com a variação de preços de uma quantidade de títulos superior à que este investidor poderia comprar com seus recursos próprios. Os mercados de derivativos têm uma dupla face: por um lado, servem às empresas e aos possuidores de títulos como uma defesa contra flutuações de preços (compra-se no mercado futuro para garantir um determinado preço, por exemplo); por outro, levam a grandes e abruptas rupturas nos mercados quando do advento das crises ou mesmo instabilidades. Basta observar que a crise de 2007 iniciou-se no mercado de derivativos lançados sobre títulos de dívidas imobiliárias securitizadas. O relativamente pequeno aumento na inadimplência de um segmento específico destas dívidas, o subprime, foi alavancado ao estremo, ao ponto de levar à quebra de grandes instituições financeiras americanas e ao subsequente efeito dominó em todos os mercados do mundo.

Um terceiro aspecto é a conexão mundial ou globalização dos mercados. Estima-se que as compras e vendas de investidores em outros países que não de sua residência atingiram US$ 12 trilhões por ano em 2007, valor que recuou 60% com a crise e agora retoma o nível anterior à crise.

Estes três aspectos do mercado financeiro na atualidade, seu gigantismo, a agilidade e sofisticação nas negociações e seu caráter global, indicam que a -autonomia- ou vida própria dos títulos em relação à vida real de produção de mercadorias e serviços está levando a humanidade a viver sob as determinações das dinâmicas dos mercados, sempre sob a lógica de maior valorização dos títulos. Mesmo crenças e -teorias- superficiais passam a ditar os rumos da economia mundial. Agências de Rating, desacreditadas por conta de seus sucessivos erros de previsão, mantêm-se como xerifes para vigiar e avaliar o comportamento dos emissores dos títulos públicos e privados. Suas avaliações podem determinar a bancarrota de empresas ou mesmo de países inteiros.

No início do artigo foram apontadas três tendências da economia: 1 - hipertrofia do mercado financeiro; 2 - novo salto tecnológico; e 3 - incorporação de bilhões de pessoas ao mercado. Destas, é o mercado financeiro que apresenta probabilidade crescente de rupturas abruptas e instabilidades profundas. Pode-se dizer que o mais provável é a repetição, mesmo que sob novas formas, da crise de 2007-2008. Enfrentar as imposições do -mercado- e apontar novos rumos para os povos exigirá das forças políticas populares e progressistas muita ousadia, conhecimento e habilidade no trato deste importante aspecto da vida econômica e social.

*Agenor Silva é engenheiro e mestre em economia

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