História
Edição 133 > Coluna Prestes 90 anos depois_ a grande marcha ainda inspira amor ao Brasil
Coluna Prestes 90 anos depois_ a grande marcha ainda inspira amor ao Brasil
A história brasileira ainda está em disputa e a história da Coluna Prestes precisa ser melhor estudada e apropriada por aqueles que lutam por um Brasil mais justo. Em meio às homenagens dos 90 anos houve manifestações do conservadorismo que tenta relegar os feitos da Coluna à insubordinação inconsequente ao governo da época e à sua posterior trajetória comunista como algo a ser rechaçado pela juventude

Não me sinto herói de coisa alguma.
Heróis foram os meus soldados, os que marcaram a trajetória da Coluna através do Brasil.
Luiz Carlos Prestes
O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor.
Ernesto Che Guevara
Na trilha da Coluna Invicta
Há um quê de ineditismo e grandiosidade em tudo o que se relaciona com a marcha da Coluna Prestes, iniciada há exatos 90 anos atrás. De outubro de 1924 a março de 1927, cerca de 1500 homens e 50 mulheres percorreram uma extensão territorial de aproximadamente 30 mil quilômetros (alguns historiadores divergem, encontramos registros de 25 mil a 36 mil quilômetros) de terras brasileiras. É considerada a mais longa marcha militar da história da humanidade, que chegou a percorrer até 60 quilômetros por dia em jornadas diárias de onze horas.
Apesar de estar cunhada como Coluna Prestes e assim difundida na história oral e escrita, a grande marcha foi fruto do caminhar combativo de muitos homens e algumas mulheres. Estas, inicialmente a contragosto dos líderes do movimento, participaram ativamente de todo o percurso, muitas vezes demonstrando mais coragem e audácia do que os parceiros, segundo relatos do próprio Prestes, registrados no filme O Velho, de Toni Venturi. O que os movia era o propósito de depor o então presidente Artur Bernardes e retirar do poder as oligarquias rurais.
Estava no programa dos -revoltosos-, como ficaram conhecidos os militares no interior do país, acabar com os impostos abusivos, com a má administração, com o voto tutelado e de cabresto, com o cerceamento à imprensa, com a falta de autonomia dos estados federados, com a ausência de uma legislação de proteção social. Eles defendiam também a implantação da educação primária gratuita, cursos profissionalizantes, voto secreto e obrigatório. Ao denunciar quão arcaica andava a República, eles, na verdade, anteciparam a agenda pública política que prevaleceria no Brasil até os dias de hoje.
A justeza de suas demandas e o heroísmo da trajetória - que fez seu contingente enfrentar o frio e calor extremo, a seca e a travessias de rios portentosos, a selva, o pantanal, a mata atlântica, tempestades de granizo e de areia, doenças, cobras e outros bichos, falta de comida e abrigo, além dos ataques das tropas governistas - fizeram com que a marcha fosse imortalizada na literatura, na música e na poesia brasileira e mundial. E é especialmente o sentimento de profundo amor pelo país e pelo seu povo que ecoa até os dias de hoje, 90 anos depois, como o maior legado da Coluna no imaginário social.
Murilo Mendes (1932), assim descreveu a marcha em forma de poesia: -A coluna vai na frente/ Dos homens, das mulheres, das crianças. A coluna deita no leito dos rios/ A coluna se levanta, rasga matas/ A coluna vai na frente/ Vai mostrar o caminho ao país/ A coluna marcha/ O povo diz que ela é de fogo/ A coluna vai sempre na frente/ Nem sabe direito o que vai mostrar/ A coluna marcha/ O povo conta com a coluna/ A coluna conta com o céu. O governo faz promessa para a coluna desaparecer. Populações inteiras se penduram nela/ A coluna vira coluna de homens/ A coluna cresce, cria uma barba enorme/ A coluna marcha (2). Como este poema, existem inúmeros descrevendo a força do movimento tenentista que foi como um tufão soprando a poeira da República Velha.
Outras marchas, mesmos sonhos
Não foi só justiça e amor o que a Coluna semeou. Ela também trouxe inovação para o campo da ação militar no Brasil e inspirou movimentos revolucionários em todo o mundo. Segundo Yuri Abiaza Costa (3), neto de Miguel Costa, um dos líderes da Coluna, fracassada a revolução de julho de 1924, em São Paulo, os militares deixam o estado rumo ao Paraná e -alguns foram de trem, outros de automóvel, cavalo e a pé. Essa era a ideia do marechal Isidoro Dias Lopes, chefe da revolução, rumar em direção ao sul encetando a guerra do movimento-. Isidoro, Prestes e Miguel Costa confluem na assertiva de que a guerra de guerrilhas, ou a guerra de movimento, seria a única forma de atuarem militarmente em busca de seus objetivos. Prestes, que ainda não havia aderido ao comunismo, escreveu em relatório a Isidoro Dias Lopes: -Para nós revolucionários o movimento é a vitória- (4).
Era um tempo maldito e deletério de república no pleno feudalismo o país já no presidencialismo se regendo por normas do Império quem queria fazer um Brasil sério não podia assistir acomodado o futuro enganchado no passado o presente perdido, sem futuro o papel da ternura era tão duro que o amor precisava andar armado!
(do poema A Coluna da Esperança, de Crispiniano Neto)
Precursora da guerra de movimento no século XX, a Coluna inspirou revolucionários do mundo todo, inclusive os mais destacados como Mao Tsetung na China, Vo Nguyen Giap no Vietnã, Fidel Castro em Cuba. Em trecho de seu livro, Maria Prestes, viúva de Prestes, relata: -Na China, Mao recebeu Prestes em alto nível. Ele tinha lido sobre a história da Coluna e ficou fascinado por conhecer pessoalmente o Velho- (5). Na sequência da Coluna, 10 anos depois viria a Grande Marcha de Mao na China, 20 anos depois a vitória de Ho Chi Minh e Giap no Vietnã e 30 anos depois a de Fidel Castro e Che Guevara em Cuba.
Em 8 de março de 1990, um dia após o falecimento de Prestes no Rio de Janeiro, o jornalista Paulo Francis, correspondente da Folha de S.Paulo em Nova Iorque, fez o seguinte registro: -Na URSS, em 1967, conversando com a editorialista chefe do Pravda ela me disse que ele (Luiz Carlos Prestes) era herói dela de infância, de histórias em quadrinhos publicados na URSS sobre a Coluna Prestes. A Coluna Prestes, aquele movimento de guerrilha contra a miséria brasileira, puro robespierrismo ansiando por justiça e pureza, foi a inspiradora de Mao Tsetung e Ho Chi Minh, sim, senhor. Não há revolucionário ilustre do século que não tenha referências escritas e elogiosas a Prestes-.
A associação da grande marcha à figura de Prestes, mesmo a seu contragosto, facilitou a divulgação dos feitos da Coluna mundo afora e também no interior do Brasil. Monteiro Lobato (6), ilustre escritor brasileiro, descreve um pouco dessa conjunção da figura de um cavaleiro, portador de esperança e inspirador de homens e mulheres que lutam por justiça. O escritor apontou, em 1947: -Para o povo não existe/ homem de mais confiança/ do que Luiz Carlos Prestes/ Cavaleiro da Esperança; Cavaleiro da Esperança!/ Quem chamou- De onde nasceu-/ Esse título glorioso/ como foi que apareceu-; Foi no tempo da Coluna/ andando pelo sertão/ Prestes contra os tiranos/ despertou toda a nação!; Cavaleiro da Esperança!/ Foi um feito triunfal/ Pois a marcha da Coluna/ foi no mundo sem igual-.
90 anos da Coluna Prestes no ano do cinquentenário do Golpe de 1964
O ano de 2014 foi marcado por significativas datas redondas. Se, por um lado, celebraram-se os 90 anos da Coluna Prestes, por outro, foram rememorados com tristeza os 40 anos da aniquilação da Guerrilha do Araguaia e os 50 anos de instalação da ditadura militar com o golpe de 1964. Por algum motivo, as datas redondas nos ajudam nas reflexões. Fazem-nos vislumbrar a história em perspectiva, com alguma noção de onde estamos em relação onde já estivemos na linha de desenvolvimento das sociedades humanas. Diferentemente do movimento tenentista, o golpe de 1964 foi um assalto ao poder, instituídos, ambos os movimentos foram liderados por militares brasileiros, mas com perspectivas antagônicas. A diferença brutal entre a ação militar insurgente do início do século e a da década de 1960 está muito bem representada na música, na poesia e na literatura brasileira.
Sobre a Coluna Prestes, diz o cordel:
"Nos anos vinte o que muito se via era a Coluna Prestes pelo Brasil combater retrógradas oligarquias deitadas no berço esplêndido varonil
Combatendo tantos tipos de esquemas a Coluna nas cidades, zonas rurais denunciava os anacrônicos sistemas e pregava reformas políticas, sociais
Quem quiser ter noção do incrível basta pesquisar o que aconteceu
A Coluna Prestes foi imbatível nem de longe uma batalha perdeu
E se não derrubou os governantes da República Velha desse Brasil deixou marcas profundas, marcantes conscientizando a sociedade civil-
(Jetro Fagundes) (7)
Já sobre o Golpe de 1964, diz outro cordel:
-A revolução redentor
Dos milicos do Brasil
Não aconteceu em março
E não foi nada varonil
Tendo como data histórica
Um primeiro de abril
Temendo uma revolução
De caráter comunista
Uma gente bem fardada
E totalmente entreguista
Botando tropas na rua
Passou o país em revista
E depois o que se viu
Foi uma triste aventura
Em que a vida democrática
Sob os ferros da tortura
Conheceu de perto a dor
Que brotou da ditadura
E foi assim desse jeito
Com tanta proibição
E muita gente sumida
Sob brutal repressão
Que um golpe militar
Se chamou revolução
E foi proibido pensar
Pensamento diferente
Do que pensavam as fardas
De um general ou tenente
Que criaram no país
Situação tão deprimente"
(Silvio Prado) (8)
Para além do fato de seus líderes serem oriundos das forças armadas, em tudo contrasta a diferença entre os líderes da Coluna (1924) e os líderes do Golpe (1964): Os primeiros eram jovens de espírito libertário, os segundos eram senhores conservadores. Os combatentes da Coluna se embrenharam para o interior do país, os golpistas de 1964 tomaram posse do centro do poder no Rio e em Brasília. Os primeiros arregimentavam por suas ideias, os segundos pela coação e a força bruta. Os líderes da Coluna são cantados como heróis, os da ditadura como algozes. Os jovens tenentes pregavam as reformas, os generais massacraram as reformas em curso. Se a Coluna era perseguida, a ditadura perseguia. Se a grande marcha suscitou comoção popular, os anos de chumbo tentaram calar o povo. A primeira foi cantada, a outra proibiu a música popular. Uma é para comemorar, a outra é para deplorar. A Coluna é: inspiração dos revolucionários; a ditadura é: nostalgia dos conservadores. A primeira foi alento, a segunda foi dor. Felizmente, a Coluna ficou invicta e a ditadura foi derrotada.
2014 e as celebrações dos 90 anos da Coluna
Ao longo do ano de 2014 diversas iniciativas concorreram para relembrar, celebrar e marcar as comemorações pelos 90 anos da Grande Marcha. Uma delas, a caravana das -Lutas que Construíram o Brasil: da Coluna Prestes à Guerrilha do Araguaia- (9), ocorreu de 16 a 21 de abril de 2014 nas cidades de Palmas (TO), Vila Santa Cruz dos Martírios (PA), São Geraldo do Araguaia (PA), Xambioá (TO) e Marabá (PA). Os percursos foram feitos em ônibus, embarcações, paus de arara e trajetos a pé. A narrativa estabelecida como fio condutor da jornada foi encontrar os pontos de convergência entre lutas que apesar de distanciadas por décadas, como o tenentismo e a resistência guerrilheira à ditadura, fazem parte do arcabouço de lutas sociais que construíram o Brasil até aqui.
O ponto inicial da caravana se deu na cidade de Palmas, no Tocantins, com ênfase no levantamento histórico sobre a Coluna Prestes e a biografia de Luiz Carlos Prestes. A região central da cidade de Palmas possui um edifício memorial arquitetado por Oscar Niemeyer e dedicado à memória de Prestes e sua contribuição política e social ao país. O estado do Pará foi também palco do combate guerrilheiro que ficou amplamente conhecido como a Guerrilha do Araguaia e que segue sendo uma das feridas abertas de nossa democracia pela tortura e o desaparecimento forçado a que seus integrantes foram submetidos pelo Estado brasileiro. Segundo o historiador Fernando Garcia, um dos organizadores da caravana: -as duas lutas em pauta tiveram similaridades na resistência armada aos desmandos de governos antidemocráticos - a Coluna Prestes em relação ao período da República Velha e a Guerrilha do Araguaia, da ditadura militar- (10).
Para aqueles que participaram da caravana, assim como eu, ao final ficou a forte impressão de que um enorme amor pelo Brasil e seu povo mobilizou os combatentes da Coluna e os guerrilheiros do Araguaia. Outro ícone do homem guerrilheiro e revolucionário em todo o mundo, Che Guevara, já dizia que -o verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor- e que na sua ação sobressai o valor à dignidade humana e a indignação perante as injustiças. O vínculo afetivo e soberanamente humano com a comunidade local se repetiu nas experiências guerrilheiras que historicamente atravessaram a América Latina de uma ponta à outra ao longo do século XX e início do século XXI. O enfrentamento às elites agrárias, patriarcais e patrimonialistas ancoradas em um Estado antidemocrático dá identidade a estes revolucionários brasileiros.
Outro evento que marcou a passagem dos 90 anos da Coluna Prestes foi uma Sessão Solene do Congresso Nacional realizada no dia 20 de maio, a partir de um requerimento conjunto da deputada federal Luciana Santos (PCdoB/PE) e do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). O evento conseguiu reunir familiares de Prestes e outros dirigentes da Coluna, como de Miguel Costa, João Cabanas e João Alberto Lins de Barros. Infelizmente, a sessão que contava com o plenário repleto de jovens estudantes de Planaltina e Sobradinho no Distrito Federal, região percorrida pela marcha dos revoltosos, foi abruptamente interrompida pela mesa diretora da Câmara em uma manobra que só pode ser justificada pela disputa política pré-eleitoral então em curso e por um total desprestígio de setores da direita brasileira para com a história e as causas perseguidas pela Coluna e pelos comunistas que organizavam a sessão.
Na sequência dos eventos comemorativos de 2014, familiares de Prestes, com o apoio da Fundação Maurício Grabois, do deputado estadual Raul Carrión, além do governador Tarso Genro, de prefeitos, sindicalistas, movimentos populares e estudantis, percorreram sete cidades do Noroeste gaúcho, realizando plenárias, palestras, solenidades, homenagens, entrevistas e encontros com autoridades e a população local. Não foram só afagos que os familiares de Prestes encontraram neste caminho, mas também tiveram que lidar com o contraditório, o anticomunismo e o conservadorismo que tentam relegar os feitos da Coluna à insubordinação inconsequente ao governo da época e à sua posterior trajetória comunista como algo a ser rechaçado pela juventude. Manifestações deste tipo foram presenciadas recentemente no Rio Grande do Sul quando um grupo conservador protestou diante do Memorial Luiz Carlos Prestes, que ainda será inaugurado, na cidade de Porto Alegre. Tais ações revelam que a história brasileira ainda está em disputa e a história da Coluna precisa ser melhor estudada e apropriada por aqueles que lutam por um Brasil mais justo.
A Coluna Prestes para Crianças
Termino este texto com a esperança de que nossas crianças conheçam mais e melhor esta epopeia brasileira. Em 2001, o jovem Antônio Marinho Nascimento, aos 14 anos, escreveu um pequeno poema: -Grande Luiz Carlos Prestes/ Nos fez criar consciência/ Em uma forte Coluna/ Ao Brasil deu consistência/ Contra o Imperialismo/ Viveu pelo Socialismo/ Deu prova de resistência-.
Um movimento interessante que começa a surgir, e que pode ajudar na formação das atuais e futuras gerações, é a iniciativa de se contar a experiência da Coluna Prestes através da literatura infanto-juvenil. A nossa tradição oral, fortíssima especialmente no interior do Brasil, já garante que a história vá sendo contada e passada de geração em geração. No entanto, poucos são os textos que ajudam nossas crianças a entender o que foi a marcha da Coluna Prestes. Uma dessas iniciativas foi da escritora de literatura infanto-juvenil Flávia Portela, que escreveu O Jaguncinho - As lendas da Coluna Prestes (11). Na primeira página do livro, já para cativar o leitor, ela escreve: -Esta história - cheia de aventuras e personagens muito esquisitos e bastante abusados - aconteceu de verdade! Foi há quase 100 anos, bem aqui no interior do nosso Brasil. Prepare o seu coração para encontrar o que nunca imaginou: O galopante peixe gigante, uma aldeia com índios de três metros de altura, uma chuva de manga e os mirabolantes e invencíveis Cavaleiros da Esperança - seres barbudos, cabeludos e peludos que andam a pé sem parar, por mais de dois anos seguidos, sem ninguém os alcançar... Ei, está esperando o quê- Vire logo esta página!- ª
*Ana Maria Prestes Rabelo é doutora em Ciência Política pela UFMG. Membro do Comitê Central do PCdoB. Secretária Adjunta de Relações Internacionais do PCdoB
NOTAS
(1) Poema Marcha da Coluna, por Murilo Mendes (1932). In: SOUTO MAIOR, Laércio. Luiz Carlos Prestes na poesia. Curitiba: Travessa dos Editores, 2006, p. 144.
(2) http://revolucaobrasileirade1924.blogspot.com.br/2011/10/coluna-miguel-costa-prestes-primeira.html
(3) Esta frase consta em uma carta de Prestes ao general Isidoro, datada de 1925, e que está relatada, transcrita por Lourenço Moreira Lima, no livro A Coluna Prestes (Marchas e Combates). 3ª ed. São Paulo: Alfa-Ômega, 1979, p. 107-111.
(4) RIBEIRO, Maria. Meu Companheiro - 40 anos ao lado de Luiz Carlos Prestes. 3ª ed. São Paulo: Anita Garibaldi, 2014.
(5) Poema Canto Anônimo a Luiz Carlos Prestes (Monteiro Lobato, 1947). In: SOUTO MAIOR, Laércio. Luiz Carlos Prestes na poesia. Curitiba: Travessa dos Editores, 2006, p. 158.
(6) http://quemtemmedodademocracia.com/colunas/ventos-do-marajo/o-cavaleiro-da-esperanca-um-cordel-para-luiz-carlos-prestes/
(7) http://tributoaocordel.blogspot.com.br/2012/03/sobre-o-golpe-militarpela-verdade.html
(8) A caravana foi organizada pela União da Juventude Socialista (UJS) em parceria com o Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ) e a Fundação Maurício Grabois (FMG). Mais informações podem ser obtidas no link: http://grabois.org.br/portal/revista.int.php-id_sessao=9&id_publicacao=4338&id_indice=4228
(9) Texto de introdução o relatório final do Projeto Lutas que Construíram o Brasil. São Paulo: UJS, 2014, p. 13.
(10) PORTELA, Flávia. O Jaguncinho: as lendas da Coluna Prestes. Rio de Janeiro: Escrita Fina, 2014.