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Cinema

Edição 133 > Como Osvaldão chegou ao cinema

Como Osvaldão chegou ao cinema

Vandré Fernandes*
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“De modo geral, os livros de história dão pouco destaque aos negros quando abordam os episódios de lutas populares por liberdade e democracia. Apenas Zumbi dos Palmares e João Cândido são citados com mais frequência, mas muitos outros tiveram destaque na construção do Brasil. Osvaldo saiu de Passa Quatro (MG) para ser um líder estudantil no Rio de Janeiro, um dos comandantes da guerrilha, e se transformar num ser mitológico no entorno do rio Araguaia

Brasil ainda conhece muito pouco a resistência heroica dos combatentes da Guerrilha do Araguaia - episódio organizado e liderado pelo PCdoB, Partido Comunista do Brasil. Mas na região do chamado Baixo Araguaia, as histórias dos homens e mulheres que foram lutar contra a ditadura se mantêm vivas, por mais que os militares as tentem ocultar. Por aquelas bandas, encontramos relatos de camponeses que conviveram com guerrilheiros, e ficamos admirados com a paixão arrebatadora entre o experiente comunista Amaro e a jovem camponesa Neusa, com a história da saída triunfante de Zezinho e do comandante Arroyo por entre trilhas e rios para escapar do cerco militar, ou mesmo com a racionalidade do ex-deputado federal Maurício Grabois como estrategista militar. Mas o mais impressionante fica por conta dos mitos criados na região para falar de Dina e Osvaldo.

-Tarda mas não falha, aqui está presente a juventude do Araguaia-

Foi com esse grito de guerra que a Guerrilha do Araguaia entrou na minha vida, durante a minha militância juvenil. Em 2010 pisei pela primeira vez naquele solo, ao lado do fotógrafo Bruno Mith e do jornalista Osvaldo Bertolino, em busca de depoimentos de camponeses que pudessem relembrar o período da Guerrilha. Patrocinados pela Fundação Maurício Grabois e com a coprodução da Oka Filmes, nos aventuramos pelo passado recente de nossa história para realizar o longa Camponeses do Araguaia - A Guerrilha vista por dentro. O filme foi eleito pelo público o melhor longa-metragem, em 2011, na Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.

Em 2013, fui procurado novamente pela Fundação Maurício Grabois, mais especificamente pelo seu presidente Adalberto Monteiro, que me revelou que tinha visto imagens em movimento de Osvaldão, quando ainda era estudante na Tchecoslováquia, em 1961. E então ele me convidou para fazer um curta-metragem sobre esse tema. Mas, antes, me pediu que encontrasse Eduardo Pomar, amigo de Osvaldo na Escola Técnica Nacional, no Rio de Janeiro, e depois na Universidade em Praga. Eduardo tinha os direitos de imagens de um filme com ele e Osvaldo como personagens.

Marquei com Pomar e fui ao seu encontro. Animado e receptivo, ele tratou imediatamente de colocar o DVD para assistirmos. Para mim, aqueles 15 minutos foram um dos mais espetaculares momentos da minha vida. Estava diante de Osvaldão, vi sua altura, seu modo de andar, seu sorriso, seu olhar. Estive diante de uma figura lendária. Naquele momento, percebi que ali havia mais do que um curta, havia um longa-metragem, pois de ícones da esquerda que pegaram em armas para lutar contra a ditadura não havia registros de imagens em movimento, como Lamarca e Marighella, mas do comandante do Destacamento B da Guerrilha sim e isso já é um grande diferencial.

Com o livro Osvaldão e a Saga do Araguaia, de Bernardo Joffily e as imagens de Praga, o desafio era preparar o comandante Osvaldo para as telas. Rascunhei um roteiro e ao lado de Ana Petta, amiga, atriz e sócia-produtora, reunimos um time que pudesse recontar a história de Osvaldo para o cinema. Ela já havia produzido o filme Repare bem de Maria de Medeiros, que recentemente ganhou o prêmio de melhor filme estrangeiro no Festival de Gramado. Convidamos os jovens cineastas André Michiles e Fabio Bardella, do filme Através, realizado em Cuba, para nos acompanhar, apoiados pela iniciante, mas extremamente competente, Renata Petta, para fazer a produção do longa, e, é claro, o pessoal da Fundação que nos deu toda garantia para a realização do projeto. O filme começava a sair do papel.

Primeira parada: Rio de Janeiro

Um evento com ex-alunos da Escola Técnica Nacional nos aguardava. Apoiados por Eduardo Pomar fomos entrando nas lembranças dos amigos de infância de Osvaldo. Uma emoção rondava aquele final de semana carioca. Lembrar de Osvaldo, para muitos, era lembrar de si mesmo. Um personagem interessante foi Labruna, um mineiro que dormia no mesmo quarto que seu amigo de quase dois metros de altura. Nós não perguntamos nada, apenas dissemos: Como era aquele tempo- E Labruna descreveu os idos de 1961, 1962, 1963 com precisão, como se estivesse esperado 50 anos para falar. É dele que vamos escutar pela primeira vez a palavra líder, se referindo a Osvaldo.

Naquele evento pudemos perceber a força do -grandão- no esporte - era o arremesso de peso, dardo, basquete e, seu melhor desempenho, o boxe, em que Osvaldo se consagrou campeão dos pesos pesados no certame intitulado Luvas de prata.

Mas a melhor história, e certamente em que cabe a palavra líder a que Labruna se refere, é o caso da manifestação dos estudantes contra -os loucos do volante-.

Um ônibus que fazia o itinerário Grajaú-Leblon atropelou e matou um amigo de Osvaldo. Ele elaborou um plano depois de a empresa de ônibus dizer que não indenizaria a família do estudante morto. Osvaldo reuniu os amigos e os dividiu em três grupos: Os que ocupariam todos os orelhões próximos à ação, para impedir que as pessoas avisassem a polícia; os que ocupariam o ônibus, esvaziando e imobilizando o cobrador e o motorista; e os que incendiariam o ônibus. A ação foi tão bem executada que o ônibus, feito de alumínio, se dissolveu no chão. No dia seguinte, essa manifestação foi capa em todos os jornais.

No mesmo evento, Eduardo Pomar chamou alguns familiares do Osvaldo, que moram no Rio para ver as imagens do filme tcheco. Foi emocionante. Era a primeira vez que estes sobrinhos-netos ouviam a voz do tio lendário. Então, marcamos a nossa ida a Passa Quatro para mostrar a fita aos demais familiares e entrevistá-los. Mas antes de Passa Quatro, o Araguaia seria o próximo destino.

-Ei, Araguaia, rio manso pra se navegar...- (2)

Chegamos em Marabá. Nossa pequena equipe recebeu um reforço de peso: Paulo Fonteles Filho, filho do deputado Paulo Fonteles, assassinado na região por capangas de um latifundiário paraense. Paulinho, como é chamado pelos mais próximos, é um grande conhecedor do Baixo Araguaia e mantém contatos e amizades com grande parte da população - o que foi fundamental para nossa empreitada pelas matas.

Em Marabá ouvimos a história de que Osvaldão tinha uma namorada chamada Mariona, mas ela estava sumida pelo mundo. Diziam que ela estava maluca, e quando ficasse -boa da cabeça- voltava.

Ainda em Marabá, conhecemos Seu Abelinho, amigo de Osvaldo, mas que depois passou para o lado do exército para rastrear os guerrilheiros.

Um soldado reformado, Fonseca, nascido em Marabá, e que serviu no tempo da Guerrilha, nos deu depoimentos de como o exército se portava diante daquela situação. A entrevista com Fonseca demorou quase uma hora, e quase nada se aproveitava, pois ele não detalhava os fatos. Mas faltando 5 minutos para acabar a entrevista, Fonseca se transformou. Tomado de um sentimento melancólico e em lágrimas, lembrou com nitidez daquele tempo. E nos contou como os comandantes tratavam seus soldados e os ensinamentos de tortura, e como eles rastreavam com suas armas para prender e eliminar os -Paulistas-. Ao fim, Fonseca tinha revisto seu passado, e se solidarizou com a gente. Decidiu nos levar até Seu Pereira, um garimpeiro de 80 anos, informante do exército.

Chegamos à casa de Seu Pereira, um velhinho pra lá de estranho. Com um palito no canto da boca, que ele não tira nem para comer, qualquer pergunta ele dizia que não podia responder. Queria que nós assinássemos um papel em branco. E perguntou o que nós queríamos de fato. Dissemos que era um filme sobre o Osvaldo. Ele insistia que a gente queria saber era a verdade e que nós éramos parecidos com os paulistas. Ele vive com os seus fantasmas a ponto de dizer que nossa produtora era a reencarnação da guerrilheira Sonia. Não abria o jogo e falava quase em códigos. Assinamos o papel em branco e ele nos falou que esperássemos duas luas e voltássemos, e ele estaria nos esperando com uma caldeirada de peixe e responderia a todas as perguntas.

Saímos da casa do Seu Pereira meio frustrados, meio receosos. Por que duas noites para a espera- Quem ele consultaria- O que ele nos revelaria-

Voltamos dois dias depois, às 10 da manhã. A mesa estava farta, peixes fritos, pirão, caldeirada. E pilhas de pastas na mesa. Ele disse: -O que eu sei tá tudo aí!-. E nos contou que quando era mocinho, andava com Osvaldão nos garimpos. Disse que muitas vezes o Osvaldo comentava: Essa riqueza da região, os gringos e o exército vão tomar, e o povo da região ficaria na pobreza. E ele concluiu: E foi isso que aconteceu! Ele nos revelou que Osvaldo, Dina e Sonia registraram a Mineradora Xingu Ltda., uma gleba na Serra Leste, e que eles foram os verdadeiros descobridores do ouro de Serra Pelada, e, por conta disso, o exército queria matá-los para tomar a região.

Seu Pereira, no tempo da Guerrilha, também passou para o lado do exército, ganhou terras para ajudar a -caçar- os guerrilheiros. No meio daquelas pastas, achamos um mapa da região feito por ele, com os nomes de garimpos, cidades, rios e vários pontos pretos. Eu perguntei o que seriam aqueles pontos pretos, e ele com um leve sorriso e seu palito de fósforo, olhou o papel, dobrou, colocou no bolso e disse: -Rapazinho! Vocês querem demais!-. Foi o único documento que ele não deixou xerocar. Não sabemos o que era aquilo, poderiam ser os locais dos sepultamentos clandestinos- Essa é uma dúvida que carregaremos para sempre. Fonseca puxou uma moda de viola, almoçamos e rumamos para Brejo Grande.

Em Brejo Grande conhecemos Dona Maria, mulher de Pedão, um pai de santo do Terecô, uma espécie de umbanda local que Osvaldo frequentava. Ele pedia ajuda espiritual para continuar sua caminhada.

Já em Palestina, quando descemos com os equipamentos, a principal rua ficou vazia. Os comércios continuavam abertos, mas sem os seus donos. Todas as pessoas com quem a gente conversava diziam que não sabiam de nada e que chegaram naquele lugar em 1976, depois da Guerrilha. Até que uma senhora, com muita insistência, perguntou se nós éramos mesmo da equipe de cinema. E nos revelou que tinha medo de dizer qualquer coisa, pois -há uns 6 meses atrás-, dizia ela, -quatro pessoas se dizendo jornalistas da revista Veja fizeram uma entrevista comigo sobre a Guerrilha-. Ela era viúva de um mariscador - nome dado para as pessoas que caçavam e retiravam a pele da onça ou do gato -, amigo do Osvaldão. Ela continuou: -Eles tiraram fotos com os seus filhos, da casa. Duas semanas depois eles voltaram, mas de fardas. A mando de Curió, eles, que se passaram por jornalistas, queriam saber por que eu tinha -abrido- o bico-. Estava claro o porquê de a cidade ter ficado vazia: Ainda hoje, Palestina é patrulhada pelo pessoal do Exército.

Dormimos em Palestina e às 5 da manhã partimos para a Fazenda do Baiano, dono de gado e amigo pessoal de Curió. Um detalhe, quem organizou nossa ida à fazenda foi seu sobrinho Carlão, militante do PCdoB na região.

O fazendeiro nos mostrou as armas parecidas com as que os soldados e os guerrilheiros usavam na época. E nos levou a um local idêntico ao que os guerrilheiros viviam, com cabana, e a um igarapé. O lugar serviu para gravarmos as cenas de ficção do filme. Uma pessoa que tinha orgulho de ter ajudado o Exército a eliminar os -terroristas-, mas que foi solícita conosco. Assou um porco, nos deu almoço e jantar, e propôs que dormíssemos na fazenda e saíssemos pela manhã. Mas a nossa tarefa era intensa, precisávamos chegar logo a São Geraldo. Decidimos partir no cair da noite, mesmo sabendo dos perigos daquelas estradas, com acidentes e focos de assaltos.

Já bem escuro, quando estávamos nos aproximando do local mais visado de roubos, um dos carros quebrou. Por sorte, foi o de passeio, o outro era uma caminhonete cabine dupla. Rapidamente colocamos toda a bagagem e os equipamentos na caminhonete e empurramos o carro pequeno até a porteira de um sítio. O caseiro nos recebeu e aceitou guardar o carro até o horário do almoço, hora prevista para chegar o guincho. Nós nos esprememos no banco de trás da caminhonete e seguimos viagem. Chegamos a São Geraldo, mas decidimos atravessar o rio Araguaia e dormir em Xambioá, apelidada carinhosamente por nós de -a princesinha do Araguaia.-

Há uma diferença entre as cidades movimentadas do Pará, do chamado Baixo Araguaia e a cidadezinha de Tocantins. Xambioá é pacata, todos se conhecem. À noite, o barco Titanic vira uma boate e um deque com bares para as pessoas apreciarem o pôr do sol, que morre no Araguaia.

Pela manhã, subimos para o alto, na igreja. Filmamos a cidade. Uma preocupação nos rodeava. Onde estava o mito Osvaldão- De repente chega um grupo de jovens católicos, todos entre 12 e 20 anos, André Michiles e o Fabio Bardella já com a câmera na mão, e eu pergunto para o responsável do grupo: Você já ouviu falar do Osvaldão- E Fagner responde: -Osvaldão, da Guerrilha- Sim, reza uma lenda que ele era um ser místico, que virava pedra, toco-: Ou seja, o mito não estava em quem conheceu o Osvaldo, mas nos mais jovens. Osvaldo virou uma lenda para a geração que veio depois da Guerrilha.

Em Xambioá encontramos um terreiro de umbanda, mais cenários para fazer cenas de ficção, pessoas que se dizem filhos e netos de Osvaldão. Encontramos Zezinho barqueiro, irmão de Giovani, menino sequestrado pelo Exército, e que todos afirmam ser filho legítimo do -Comandante negro das matas-.

Nós nos despedimos da -Princesinha do Araguaia- e fomos para a aldeia Suruí, tribo que conviveu com os guerrilheiros.

Umassú, chefe do local, afirmou que foi Osvaldo que o ensinou a imitar sons de bichos para atrair a caça. Lembra com carinho da risada e do jeito brincalhão do guerrilheiro, mas com a chegada do Exército eles perderam contato e não sabiam exatamente o que estava acontecendo naquela época.

Missão parcialmente cumprida. Ficamos com a sensação de que faltava entrevistar alguém mais próximo, alguém que tivesse lutado ao lado de Osvaldo. E isso só foi possível meses depois, quando eu e André Michiles retornamos ao Araguaia. Lá, em São Geraldo, encontramos Jonas, camponês que se tornou guerrilheiro, no Destacamento B, do qual Osvaldão era o comandante.

Todos são "Osvaldo"

Em Passa Quatro, a cidade mineira em que Osvaldão nasceu, fomos recebidos pela família que esperava ansiosa para ver o filme do parente ilustre feito na Tchecoslováquia. Durante toda a manhã e à tarde, filmamos os familiares, suas lembranças, um pacote de fotos, cartas e cartões postais. A nossa sensação é de que todos eram o Osvaldo. Todos altos, fortes, sorridentes e com o mesmo olhar. Ao final da tarde, passamos e filme do Osvaldo para os amigos e familiares no centro cultural. Eduardo Pomar estava presente e abriu o evento.

Ao final, lágrimas nos rostos. Os sobrinhos de -Orlando da Costa-, que não conviveram ou tinham vaga lembrança do tio, nos agradeceram por apresentar-lhes o -tio- Osvaldo. Uma senhora chorando disse a todos, se referindo ao guerrilheiro: -Você é a encarnação de Zumbi de Palmares, Você é João Cândido-. A emoção tomou conta de todos.

Saímos de Passa Quatro não mais como cinegrafistas, mas como amigos de Osvaldo e de toda a sua família.

O homem-líder, o líder-comandante, o comandante-mito

Foi mais de um ano de entrevistas e garimpando imagens com histórias e causos agraciados com a benevolência dos nossos entrevistados. Outros depoentes ajudaram a narrar a história, como o professor Romualdo Pessoa, o jornalista Bernardo Joffily, o cientista político Wladimir Pomar, o guerrilheiro Zezinho do Araguaia e o próprio Paulinho Fonteles.

O filme chega ao seu final mostrando a trajetória deste brasileiro que, em seus 36 anos, teve uma vida agitada e intensa, mantendo sempre a candura.

Na nossa história, não se costuma incluir negros no processo de luta pela democracia no período ditatorial. Os livros escondem os negros, apenas Zumbi dos Palmares e João Cândido são citados com mais frequência, mas muitos outros tiveram destaques na construção do Brasil. E um país em que a sua maioria é de descendentes africanos precisa contar melhor a sua história. Osvaldão faz parte dela. É por isso que demos um destaque à questão da etnia. E para reforçar essa identidade convidamos Criolo para interpretar a voz do comandante do Araguaia, o ator Antonio Pitanga para fazer a voz do pai e a artista, e hoje deputada, Leci Brandão para ler a carta da mãe/irmã Irene, irmã mais velha de Osvaldo que, como perdeu a mãe muito cedo, adotou-a como mãe.

Terminamos essa jornada com a certeza de que no mundo existem milhões de pessoas, mas poucas merecem um filme. Osvaldo foi um menino que saiu das matinhas de Passa Quatro para ser um líder estudantil no Rio de Janeiro, um dos comandantes da guerrilha, e se transformar num ser mitológico no entorno do rio Araguaia. Enquanto não encontrarmos seus restos mortais, dele e de seus companheiros, vai ficar uma sensação de vazio, ou, como diz o trecho final do filme, que Osvaldão virou toco, virou vulto, virou vento dirigido. ª

*Vandré Fernandes, cineasta e produtor editorial, é um dos diretores do documentário Osvaldão. Também dirigiu o filme Camponeses Do Araguaia - A Guerrilha Vista Por Dentro

NOTAS

(1) Osvaldo e a Saga do Araguaia, Bernardo Joffily. Expressão Popular.

(2) Xambioá, Itamar Correia.

Ficha técnica: Osvaldão

Direção: Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles

Produção: Renata Petta, Ana Petta, Diogo Martins

Produção executiva: Adalberto Monteiro, Leocir Rosa, Renata Petta, Helena Petta

Fotografia: Fabio Bardella e André Michiles

Roteiro: Vandré Fernandes

Trilha Original: Daniel Altman

Realização: Fundação Maurício Grabois

Produzido por Clementina Filmes e coproduzido por Estrangeira Filmes.

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